domingo, 6 de outubro de 2013

Devaneios de um Filósofo errante - parte XIII


Devaneios de um Filósofo errante - parte XIII

Ediel Araújo

Num domingo qualquer, 
De uma semana não importante.
De um ano que passa!

Os primeiros passos, dados foram,
Aquela troca de olhares.
As conversas sem nexo!

A ansiedade no riso,
O toque da pele,
A emoção  do primeiro beijo!

Cronos que passa,
A intensidade dos dias.
A entrega da alma!

A dúvida da espera,
O desencanto do término.

A angústia aproxima-se,
O vazio de sentido!

A esperança que teima,
Encontros e desencontros.
A história a caminhar!
Às vezes ao lado, 
Às vezes distante.

A emoção do reencontro,
O entregar por inteiros.

Os corpos que falam,
Os desejos da alma.

Encantos profundos,
Esperança maior.

Que Cronos agora teime em parar!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Devaneios de um filósofo errante - parte XII

Devaneios de um filósofo errante - parte XII

Ediel Araújo 

Que Cronos o tempo pare,
Que os instantes eternizados sejam.
Que Afrodite encante-nos,
Que Eros em nossa essência nos fleche.

Que Dionísio anestesiado nos deixe.
Que ambrosia dos deuses, percebida seja em teus beijos 

Que a música de Orfeu nos embale!
Que a sabedoria de Atena, mais sábios nos deixe!

Que Hermes te leve o meu ser,
Que as Ninfas possam sorrir!

Que Éolo envolva-nos e nos teus braços, aqueça-nos,
Que as partes componham o todo!