sábado, 6 de junho de 2015

Devaneios de um filósofo errante - parte XX

Devaneios de filósofo errante - parte XX
Num domingo de sol,
De um final de semana qualquer.
Saudades da infância,
Das pipas voando.
Do rouxinol a cantar.

Não tínhamos internet, celular, vídeo games...
Tínhamos alegrias, das brincadeiras com os pés descalços..
Tínhamos bolinhas de gude,
Peões a girar,
Chuta lata, polícia e ladrão, que até então, inocentes brincadeiras eram...
Brincávamos na terra molhada, na água da chuva, sorríamos...
- Moleque vêm pra dentro de casa, cê vai ficar resfriado!
A mãe gritava da cozinha, preparando canjica de milho verde.
Não tínhamos tv, tínhamos contação de ''estórias'' pelos nossos avós, dos tempos ''que os animais falavam'' e eu? Viajava naquelas ''estórias''...
Não tínhamos bullying, nem psicólogos, não tínhamos stress...
Respeitávamos nossos professores, e estudávamos e se tirávamos notas baixas, ah o sr cipó de goiabeira, ensinava... a CULPA ERA NOSSA, e não do professor!
Ah, saudades, saudades da velha infância!
Saudades do cheiro da terra, saudades, apenas saudades!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Devaneios de um filósofo errante - parte XIX

                                                       Por: Ediel Araújo

A intrépida ânsia da angústia que assola
A dor da alegria no crepúsculo da aurora
O frio de Yamaraj tocando os pés.
O sussurro dos gritos no silêncio sepulcral!
Os vermes devoram!
As carnes, os odores, a sangue, a dor.

O nefando desejo dos teus lábios tocar