Devaneios de
um filósofo errante – Ediel Araújo
Parte V
Um domingo
de sol
Uma linha
tênue que separa a dor,
Do
sentimento feliz.
Contraste,
desarmonia, desordem!
Partidas,
chegadas.
Música que
embala, invade a alma,
Momentaneamente
de faz feliz.
Pêndulo de
sentimentos!
A dor
retorna... Novos desejos, novos impulsos,
Estado de
ser a priori.
O tempo? O espaço?
O noumeno? O fenômeno?
As várias faces
de uma mesma moeda,
Meu eu em
conflito.
As vezes
inocência,
As vezes
lugar,
As vezes
sonhos e ideais de paz, comigo, com o outro, com a natureza,
Outras
vezes: o físico, o suor, o desejo, a volúpia,
E no final
de tudo,
O acordar!