segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Devaneios de um filósofo errante parte VI


Devaneios de um filósofo errante parte VI

Ediel Araújo
Gotas de orvalho ao raiar do dia,
Brilho suave dos teus olhos.
Pousar a vista no horizonte bucólico,
Um sussurro de saudade!
Olho ao redor, não te vejo,
Procuro-te, não encontro.
Sozinho estou...
Cheguei só,
Só continuo...
Até quando não sei!
Sozinho em meio à multidão que me cerca,
Aproximação no distanciamento.
Dizem:
- Sou teu amigo,
- Gosto-te...
- Admiro-te!
E ainda, sozinho estou!
Angústia aproxime-se,
Vontades, desejos gritando!
Ouço uma música, alento suave,
Invasão de êxtase em meu ser.
Momentaneamente: sinto-me feliz!
Até olhar para o lado,
Sim, sozinho estou!

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