Por Ediel Araújo
As vozes que gritam no silêncio constante da alma que pensa,
A confusão dos sentidos, os passos, pegadas.
Sinto o cheiro das rosas, no lodo fétido de Hades,
Um canto de encanto, na dor da tristeza.
O frio que sobe num gélido corpo, os sussurros gritantes...
O riso do choro, a dor de alegria!
Quem sou? Ninguém sabe...
Apenas um louco, num mundo de loucos!
Um ser inconstante, que ama a vida,
Que à morte, admira.
No silêncio da madrugado, ouço vozes gritando,
O mar, o fogo que queima, as ondas que passam
Eu grito, eu corro na velocidade do ser, que estático estás!
A confusão dos sentidos,
Quem sou? Ninguém sabe...
Apenas um louco, num mundo de louco!
Perséfone e Eros, a psiquê dos sentidos,
Os jardins de Epicuro,
O hedonismo maior!
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