Devaneios de um Filósofo errante - parte XIII
Ediel Araújo
Num domingo qualquer,
De uma semana não importante.
De um ano que passa!
Os primeiros passos, dados foram,
Aquela troca de olhares.
As conversas sem nexo!
A ansiedade no riso,
O toque da pele,
A emoção do primeiro beijo!
Cronos que passa,
A intensidade dos dias.
A entrega da alma!
A dúvida da espera,
O desencanto do término.
A angústia aproxima-se,
O vazio de sentido!
A esperança que teima,
Encontros e desencontros.
A história a caminhar!
Às vezes ao lado,
Às vezes distante.
A emoção do reencontro,
O entregar por inteiros.
Os corpos que falam,
Os desejos da alma.
Encantos profundos,
Esperança maior.
Que Cronos agora teime em parar!
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