domingo, 18 de novembro de 2012

Devaneios de um filósofo errante - Parte V



Devaneios de um filósofo errante – Ediel Araújo
Parte V

Um domingo de sol
Uma linha tênue que separa a dor,
Do sentimento feliz.
Contraste, desarmonia, desordem!
Partidas, chegadas.
Música que embala, invade a alma,
Momentaneamente de faz feliz.
Pêndulo de sentimentos!
A dor retorna... Novos desejos, novos impulsos,
Estado de ser a priori.
O tempo? O espaço? O noumeno? O fenômeno?
As várias faces de uma mesma moeda,
Meu eu em conflito.
As vezes inocência,
As vezes lugar,
As vezes sonhos e ideais de paz, comigo, com o outro, com a natureza,
Outras vezes: o físico, o suor, o desejo, a volúpia,
E no final de tudo,
O acordar!


sábado, 17 de novembro de 2012

Devaneios de um filósofo errante



Devaneios de um filósofo errante – Ediel Araújo
      Parte IV
Augustiniando-se, Pessoanizando-se,
Caetaneando-se, vivendo-se e shopenhaureniando-se
Vontade impulsionando, movendo a vida!
Desejos, tédio, angustia, alegria, vida que passa.
Vida que nasce, caminha!
Olho para o lado e vejo uma flor
Olho adiante, eu vejo a dor
Olho acima e vejo o horizonte
Olho a baixo e vejo a fome.
Vermes, devorem minha carne!
Já não tem mais sentido, simplesmente devorem.
Anseios, angustias, desejos, impulsos e dores, sangue e suor
Volúpias, corpos.
Farturas e danças sobre os cadáveres, morte e vida.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Atividade para o Primeiro ano (Almirante Tamandaré)




A partir de nossas aulas, desenvolva um texto dissertativo abordando o seguinte tema:

A transição do pensamento mitológio para o pensamento filosófico no Ocidente.

Observações: esse texto deverá conter (Introdução, Desenvolvimento e conclusão).

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Aviso aos alunos do 3’ ano do Barjonas Lobão!










É interessante que vocês façam a leitura prévia do capitulo 21 do livro (Filosofia politica), se for o caso até tirar xerox para discutirmos na aula da próxima quarta feira e resolvam também as questões da página 274.

domingo, 5 de agosto de 2012

Devaneios de um filósofo errante (parte III)

Devaneios de um filósofo errante (parte III)

 Por: Ediel Araújo

Perguntaram para o sol,
porquê brilhas tanto?
Ele sabiamente responde:
- Brilhar faz parte de minha essência!

 Perguntaram para a lua,
porquê preferes a noite?
Ela sabiamente responde:
- Quanto mais profunda for a escuridão, mais forte ainda será o meu brilho!

 LOGO, O BRILHO DEPENDE APENAS E ESSENCIALMENTE DO POTENCIAL DE CADA UM!

domingo, 24 de junho de 2012


AVISO AOS ALUNOS DO ALMIRANTE TAMANDARÉ TURMAS - 103, 104, 105 E 106! POR FAVOR LEVAR O LIVRO DE FILOSOFIA NA TERÇA FEIRA (26/06) PARA FAZERMOS ATIVIDADES EM SALA DE AULA.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Linha do tempo do pensamento filosófico (3 ano)


A PARTIR, DO VÍDEO E DO NOSSO BATE PAPO EM SALA DE AULA, COM A LINHA DO TEMPO TRAÇADA, TEÇA SEUS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO E SOBRE O SEU ENTENDIMENTO DO MESMO...

Filosofia das ciências (Parte 04) 2 ano


De acordo com a análise destes quatro vídeos e da nossa aula, responda aqui no link abaixo as questões que se encontram na página 549 e 350 do livro do seu livro.

Filosofia das ciências (Parte 03) 2 ano


Filosofia das ciências (Parte 02) 2 ano


Teça seus comentários, relacionando com nosso bate papo em sala de aula.

Filosofia das ciências (Parte 01) 2 ano


Acompanhe o vídeo e teça seus comentários, a partir, do mesmo e do nosso bate papo em sala de aula.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Atividade da página 17 do livro (1 ano)


A partir, de nossa aula e do livro que você tem em mãos... Resolva as 6 questões da página 17 e poste aqui as suas respostas.

Mito da Caverna


O mito da caverna, também conhecido como alegoria da caverna, prisioneiros da caverna ou parábola da caverna, foi escrito pelo filósofo grego Platão e encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade. Índice Mito da caverna Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade. Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza. Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras. Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi morto pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna pela qual Platão nos convida a imaginar que as coisas se passassem, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades. A partir, deste texto e da leitura do seu livro, nas páginas: 09 e 10 Construa um resumo sobre: qual é o papel do Filósofia na modernidade, comparando com o que Platão comenta no Mito da Caverna.

Introdução à Filosofia (parte 03) - 1 ano


Analise, a partir de nosso bate papo em sala de aula..

Introdução à Filosofia (1 parte) - 1 ano


Introdução à filosofia (1 ano)


Introdução à filosofia (1 ano)


Analise segundo a nosso conversa em sala de aula.

Algumas ideias de: para que serve a filosofiia.


FAÇA SEUS COMENTÁRIOS A RESPEITO CONTEXTUALIZANDO COM QUE TRABALHAMOS EM SALA DE AULA.

Introdução à Filosofia (1 ano)


A partir deste vídeo e nosso bate em sala de aula, faça as suas colocações discorrendo sobre o que você entendeu...

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Divagações de um diálogo informal.

Divagações de um diálogo informal No diálogo a seguir fazemos algumas considerações sobre o cotidiano, toda a conversa inicia-se, a partir, do questionamento: É legal ou não o ponto facultativo? Alexsandro Neri de Melo Já é mais difícil comemorarem mais um dia de aula! (rs) Ediel Araújo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk • verdade Alexsandro Neri de Melo • Falta motivação, né? Ediel Araújo • Também tenho que concordar, • de ambas as partes Alexsandro Neri de Melo • Se os professores ganhassem salários melhores e fossem menos explorados, talvez não ligassem tanto para um dia a mais de folga, podendo dar mais aulas em prol da educação do povo. Ediel Araújo • Mais uma vez você tem toda razão. Alexsandro Neri de Melo • Se os alunos universitários também ganhassem salários melhores e fossem menos explorados em seus empregos, talvez fizessem questão de ter mais aulas para se aprimorar. • E se os alunos do ensino fundamental e médio tivessem pais e irmãos mais satisfeitos e pró-ativos em casa, talvez quisessem seguir o exemplo e se tornarem mais educados, cultos ou preparados. Ediel Araújo • Bingo! • Esse é o cerne da questão meu caro Alexsandro Neri de Melo • rs • Obrigado, meu caro amigo! • Com tanto esgotamento e insatisfação, é difícil acreditar em mudanças. Ediel Araújo • Confesso que sou meio pessimista neste sentido, • as mudanças só ocorrerão de fato, a partir, do momento em que, este ser, que se diz humano, se perceber enquanto coletivo. • E pelas experiências que temos, podemos perceber que não é o que acontece. • Cada vez mais vemos exacerbado o individualismo, • o tal do jeitinho, • o querer se dar bem em função o outro. • Então, neste sentido, não vejo muitas perspectivas em relação a possíveis mudanças para melhor, num futuro próximo. • Queira eu, estar errado! Alexsandro Neri de Melo Você me fez lembrar da greve do metrô em São Paulo. Os metroviários fizeram greve por melhores salários e o povo teve que pegar ônibus e tirar o carro da garagem para ir trabalhar, causando engarrafamento no trânsito, ficando preso na rua por horas antes de chegar atrasado demais no trabalho, e por horas depois do horário de trabalho, para finalmente chegar em casa! Alexsandro Neri de Melo • Se todos combinassem para ninguém sair de casa para trabalhar, a Capital e parte do Estado pararia! • Queria ver então a cara dos políticos ou do governo! • Ninguém sofreria no trânsito parado pelas ruas, passando um dia em casa, sem trabalhar. E de quem seria a culpa? • Do governo, é claro. • Os empresários e patrões poderiam demitir muitas pessoas? • Talvez, mas valeria a pena o risco! • Só assim para impor mudanças, com união. • Eu não iria trabalhar de jeito nenhum! Ediel Araújo • Perfeitamente! Alexsandro Neri de Melo • Mas as pessoas parecem gostar de se rebaixar e humilhar perante os poderosos! • Políticos, empresários, coisa e tal. • Duvido que muitos poderosos tenham se sujeitado a ficar presos no meio do trânsito. Ediel Araújo • É por aí meu nobre amigo. Alexsandro Neri de Melo • Então, eu sou pessimista como você, meu caro. • Ou realista, né? Ediel Araújo • Sim... Os dois sentidos parecem convergir para um mesmo plano. Alexsandro Neri de Melo • Porque a realidade está longe demais do ideal e não dá para ser otimista diante disso. • "Longe demais do paraíso". Ediel Araújo • kkkkkkkkkkkkkkkkkk com toda certeza. • Há tempos que caí caindo do ''fantástico mundo de bob'' Alexsandro Neri de Melo • rsrsrs • Mas sempre há uma possibilidade de mudança, ou de nos tornar-mos otimistas. • Basta que nos sintamos um pouco mais felizes! Ediel Araújo • O que é felicidade? Um estado momentâneo de prazer? • Mas, logo a seguir virá um novo desejo? • É isso que dará movimento à vida? • É esse desejo, essa vontade, que move o mundo e dar sentido a vida? • Nunca estaremos 100% felizes? • Sempre haverá novas angustias e novos desejos? • Schopenhauer estava correto, quando escreve: O mundo como Vontade e como representação? • • Ediel Araújo • O mundo, a vida e tudo que podemos perceber, • está ligado à vontade, à angústia é inerente ao ser humano... O pessimismo ou a angustia é o que dar sentido à vida... • Por mais trágico que isso possa parecer. • Schopenhauer a meu ver é o marco para que nós ditos: ''homens modernos'', possamos nos entender e nos localizar neste espaço e tempo caótico que aí está, enfim... Penso que irás gostar deste que é o meu filósofo favorito. • O mesmo, até aponta uma saída provisória e momentânea para essa angustia, uma saída pela estética (Leia-se arte por excelência - A música)... • Bom mais aí, já tema para os próximos capítulos... • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk • Dica: se vais começar a ler Schopenhauer. Alexsandro Neri de Melo • Ainda não li este autor, e você está me dando mais um motivo para ler, obrigado! Alexsandro Neri de Melo • Ah! Estou gostando muito de sua análise! Ediel Araújo • Comece lendo: A metafísica do Belo, • leitura muito gostosa e sem as complicações de autores que acham que escrever difícil é fazer: ''Filosofia'' rs Alexsandro Neri de Melo rsrsrs Comentário muito pertinente o seu: "...complicações de autores que acham que escrever difícil é filosofar..." E por aí vai...

quinta-feira, 8 de março de 2012

Correção da Revisão do 7 ano (Comentários)

Correção da Revisão do 7 ano (Comentários)

1) O trabalho é uma das mais respeitáveis atividades humanas. Assim, torna-se alvo de estudo e observação de diversos segmentos: Economia, Sociologia, Antropologia, etc. Sob que aspecto a Filosofia contempla a questão do trabalho?

R= O trabalho, em qualquer campo, possibilitará ao ser humano uma transformação particular através das relações impostas no campo do próprio sujeito e ainda de um sujeito para outro.
A Filosofia colabora com essa transformação, esse crescimento, a partir do momento em que não o deixa despercebido. Ela possibilitará ao indivíduo uma reflexão crítica de suas posturas, fazendo com que tal processo se torne ainda mais proveitoso.

2) Desenvolva uma reflexão sobre trecho retirado do texto:

‘’(...) veremos o trabalho como um instrumento de transformação. Transformação da natureza pelo homem e do próprio homem pelo trabalho.’’

R= Se percebe que o trabalho, quando bem direcionado, alavanca o progresso humano, através da transformação do ambiente e conseqüentemente melhoria de condições de vida, como também a modificação de questões internas, fruto do entendimento do valor do trabalho.


3) Leia o conto:

Os gravetos

Esopo

Um homem tinha muitos filhos que viviam brigando. Não havia meio de conseguir harmonia na família. Um dia ele pegou um feixe de gravetos e pediu que cada um quebrasse com o joelho. Todos tentaram e não conseguiram.
Ele, então, desfez o feixe e deu os gravetos um por um. Ninguém teve dificuldade em quebrar os gravetos.
- Olhem só: se vocês se unirem não há inimigo que os possa vencer. Brigando sempre e ficando separados, só podem perder.

A UNIÃO FAZ A FORÇA

Através do conto de Esopo, relacione trabalho e poder.

R= Podemos perceber que o poder que se relaciona ao conto é o poder que fortalece a ação. Nesse caso, a ação em questão é o trabalho. Assim, a força de trabalho será maior à medida que o poder de quem a exerce também for.


4) Ao falar em ‘’relação de poder’’, nos referimos:
(A) Ao ponto de vista daquele que, através de sua força, influencia um outro indivíduo com suas ideias
(B) À condição do indivíduo oprimido que, sem alternativa, sofre a influência de um sujeito que o mantêm submisso.
(C) À vinculação entre opressor e oprimido, em que se compreende o primeiro atuando através da força (seja ela que tipo for) e o segundo, sofrendo essa influência que denota o poder do opressor.

R= Neste caso a resposta mais adequada é a opção C


5) Em relação à morte e às posturas adotadas pelo ser humano diante dela comente ou defina o que se entende sobre:
a) A negação: A negação leva o sujeito a proteger-se de qualquer indício da existência e proximidade da morte.

b) A teoria da imortalidade: Faz com que o indivíduo aceite a morte como um fato através da esperança do reencontro com entes queridos que o precederam sem ser surpreendido com o que acontecerá do outro lado da vida.


c) A aceitação: Todos querem viver. Para viver, não se pode fugir à morte. A aceitação leva o ser humano ao bem-proceder no intuito de fazer com que a vida valha à pena.

6) Leia a seguir um trecho de ‘’A arte da guerra’’, de Sun Tzu.

‘’Não marche a não ser que veja alguma vantagem; não use suas tropas, a menos que haja alguma coisa a ser ganha; não lute, a menos que a posição seja crítica’’.

Através desse princípio Sun Tzu destaca o maior diferencial do ser humano em relação aos outros animais no tocante ao trabalho:

(a) Iniciativa
(b) Planejamento
(c) Organização
(d) Obediência

R= A resposta mais adequada é a opção B


7) A morte ainda se encontra entre os fatos concernentes à vida que trazem grande perturbação ao ser humano. Assim, ele acaba por eleger uma forma de lidar com a morte. Marque apenas as alternativas que evidenciam características da negação:

(a) Através da certeza do reencontro com as pessoas queridas que já morreram, não comporta o temor ao momento da morte.
(b) Todos os que nasceram terão como fim inexorável a morte, evento conseqüente ao nascimento.
(c) Leva o ser humano a ignorar a morte prosseguindo, em sua existência, como se não pudesse ser afetado por ela.
(d) O isolamento de acontecimentos que evidenciam a existência da morte marca a conduta dos indivíduos.
R= Os opções mais adequadas estão nas alternativas C e D

Homenagem do prof Ediel à todas as mulheres...

domingo, 4 de março de 2012

Devaneios de um filósofo errante (Parte 3)

Devaneios de um filósofo errante (Parte 3)

Incrível é ver e sentir,
A alma sangrar de saudade.
Saudade de uma palavra não dita,
Saudade daquele sorriso.
Saudade das gargalhadas com gosto!
Da percepção de esperança,
Do carinho no tom de sua voz.

Olho para os céus e vejo as estrelas,
Procuro seu olhar e não encontro.
Olho para dentro de mim mesmo e pergunto:
- Onde está você, por que não te vejo?

Será que cometi algum erro?
Será que estou perdendo você?
Será que voltarei a sorrir?

O futuro é incerto!

Porém a esperança persiste em persistir.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Significado de Ideologia O que é Ideologia: sitio: http://www.osignificado.com.br/ideologia/

Significado de Ideologia
O que é Ideologia:

Ideologia é um termo que possui diferentes significados. No senso comum significa ideal, e contém um conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas.

Diversos autores utilizam o termo sob uma concepção crítica, considerando que ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento; persuasão, e não da força física, alienando a consciência humana. Para Karl Marx, a ideologia mascara a realidade. Os pensadores adeptos dessa escola consideram a ideologia como uma idéia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades.

O termo ideologia foi usado de forma marcante pelo filósofo Antoine Destutt de Tracy e o conceito de ideologia foi muito trabalhado pelo filósofo alemão Karl Marx, que ligava a ideologia aos sistemas teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante. De acordo com Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.

No século XX, varias ideologias se destacaram: ideologia fascista implantada na Itália e Alemanha, principalmente, nas décadas de 1930 e 1940, a ideologia comunista implantada na Rússia e outros países, e visava a implantação de um sistema de igualdade social, ideologia democrática, surgiu em Atenas, na Grécia Antiga, e têm como ideal a participação dos cidadãos na vida política, ideologia capitalista surgiu na Europa e era ligada ao desenvolvimento da burguesia, visava o lucro e o acumulo de riqueza, ideologia conservadora que são idéias ligadas à manutenção dos valores morais e sociais da sociedade, ideologia anarquista, que defende a liberdade e a eliminação do estado e das formas de controle de poder e ideologia nacionalista, que exalta e valorização da cultura do próprio país.

Ideologia (9 ANO)




Ideologia

Cazuza


Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito...
Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do "Grand Monde"...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...
O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar
A conta do analista
Pra nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou..
Pois aquele garoto

Texto para análise do 9 ano (Alienação)

Marx - Alienação
Do Espírito Absoluto de Hegel à realidade concreta
José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
"Esses jovens de hoje, tão alienados...". Esta expressão, que a maioria de nós já ouviu alguma vez na vida, provavelmente foi entendida como se referindo ao fato de que, na juventude, não temos muita responsabilidade, queremos mais é curtir a vida. Mas, afinal de contas, será que somos alienados? O que é, então, alienação?

O termo entrou no vocabulário contemporâneo graças a Karl Marx, que, assim como no caso do conceito de dialética, retirou a idéia de alienação de suas leituras de Hegel, mas o revestiu de um caráter inovador e, como em tudo em Marx, muito crítico.

Tanto em Marx quanto em Hegel, alienação está ligada ao trabalho. Para Hegel, o trabalho é a essência do homem, quer dizer, é somente por meio de seu trabalho que o homem pode realizar plenamente suas habilidades em produções materiais.

Mas quando o pensamento puro se torna pensamento sensível, visando uma realização material na forma de trabalho, nos alienamos, isto é, nos separamos da essência pura e abrimos caminho para uma separação entre ideal e real, que de novo irão se unir ao que Hegel chama de Espírito Absoluto.

Muito abstrato? Marx também achou, mas viu nestas idéias algo interessante, que poderia explicar as relações sociais no capitalismo e, mais do que isso, desvendar um dispositivo fundamental da máquina capitalista.

Para isso, voltou-se para a realidade concreta, em que os trabalhadores eram explorados em fábricas e deixavam seus patrões cada vez mais ricos, enquanto eles e suas famílias ficavam cada vez mais pobres. Como poderiam aceitar tal coisa?
Trabalho alienado
Alienação, para Marx, tem um sentido negativo (em Hegel, é algo positivo) em que o trabalho, ao invés de realizar o homem, o escraviza; ao invés de humanizá-lo, o desumaniza. O homem troca o verbo SER pelo TER: sua vida passa a medir-se pelo que ele possui, não pelo que ele é. Isso parece familiar? Pois é, vamos ver os detalhes.

O filósofo alemão concebeu diferentes formas de alienação, como a religião ou o Estado, em que o homem, longe de tornar-se livre, cada vez mais se aprisionaria. Mas uma alienação é básica, segundo Marx: a alienação econômica.

A alienação econômica pode ser descrita de duas formas: o trabalho como (a) atividade fragmentada e como (b) produto apropriado por outros.
Tempos modernos
No primeiro caso, a separação do trabalho, em todas as suas instâncias, aliena o trabalhador, que não se reconhece mais em uma atividade - porque ele faz apenas uma peça de um carro em uma escala produtiva e não tem a visão do conjunto, por exemplo - e porque acaba desenvolvendo apenas uma de suas habilidades, seja braçal ou intelectual, provocando, com isso também, uma divisão social.

Essa divisão do trabalho foi fundamental para a organização da sociedade capitalista. Não seria possível sequer vestirmos tênis se não existissem trabalhadores que os produzissem em larga escala em fábricas, onde cada um é responsável por uma etapa na produção.

O melhor exemplo de como funciona este processo e suas conseqüências sociais pode ser visto no filme "Tempos Modernos" (1936), dirigido e estrelado por Charles Chaplin, que mostra, de forma bem humorada, a vida de um operário sendo controlada pela máquina na linha de montagem de uma fábrica.
Exploração
No segundo caso, o trabalhador tem a riqueza gerada pelo seu trabalho tomada pelos proprietários dos meios de produção. Ele é levado a gerar acumulação de capital e lucro para uma minoria, enquanto vive na pobreza.

Um empregado de uma fábrica de TV de LCD, por exemplo, em oito horas diárias de trabalho produz, ao final do mês, um número considerável de aparelhos, mas recebe apenas uma pequena parcela disso em forma de salário. O que recebe não permite sequer adquirir aquilo que ele produz - uma TV de R$ 5 mil - e o modo de vida de sua família é muito diferente daqueles que consomem seu produto.

O trabalhador não reconhece mais o produto de seu trabalho e não se dá conta da exploração a que é submetido. O que se exterioriza não é sua essência, mas algo estranho a ele.

Diz Marx: "A alienação aparece tanto no fato de que meu meio de vida é de outro, que meu desejo é a posse inacessível de outro, como no caso de que cada coisa é outra que ela mesma, que minha atividade é outra coisa e que, finalmente (e isto é válido também para o capitalista), domina em geral o poder desumano".

Divisão do trabalho e acumulação de capital, que, juntos, formam a base de uma sociedade capitalista, são também as fontes de alienação moderna, segundo Marx, por meio das quais se constitui um sistema de dominação.
Comunismo
Qual a solução? Se o trabalho, no sistema capitalista, é fonte de alienação, e se o capital é, basicamente, propriedade privada, isto é, a posse e o acúmulo de objetos, a superação do homem alienado só virá, para Marx, com a sociedade comunista.

Segundo Marx, somente com o comunismo as pessoas deixariam de ser alienadas, pois tudo seria de todos e não haveria necessidade de divisão ou expropriação do trabalho alheio. "A superação da propriedade privada é, por isso, a emancipação total de todos os sentidos e qualidades humanas", diz Marx.

Marx, provavelmente, ficaria muito aborrecido em ver que, na prática, os ideais do comunismo, na forma de dogmas, somente trouxeram mais alienação. Sua crítica, no entanto, parece atual diante de uma juventude destituída de ideais políticos que se contenta com prazeres imediatos proporcionados pelo consumo. É o celular da moda, o tênis de marca e o carro de luxo que definem sua essência?
O que ler
O texto-base para entender a teoria da alienação de Marx é Manuscritos Econômico-filosóficos (Boitempo Editorial). Trata-se de uma obra de juventude, em que Marx antecipa boa parte das teses que desenvolveria em O Capital, além de demonstrar como suas teorias são incompatíveis com as ditaduras comunistas dos séculos 20 e 21.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Devaneios de um filósofo errante

Devaneios de um filósofo errante
Ediel Araújo
Um dia perguntaram ao girassol:
- Por que essa persistência de seguir o sol?
Ele com toda a sua singeleza e simplicidade, responde:
- É que apesar da distância, e a certeza de que, talvez, eu não o encontre pessoalmente,
A esperança,
Não posso deixar escapar!

O rio corre ladeira a baixo,
A correnteza forte,
O salmão persistente,
O saltar de novas vidas pulsantes.

Cada vontade, cada desejo, cada impulso.
Percorrem meu sangue, minhas veias vibrantes,
Minha alma cantante.

Sorria, cante, deseje, persista, insista,
A recompensa, logo virá, tanto quanto a certeza que o sol também vai virar.
O girassol, não desiste, não desista você também!

PAIXÃO, AMOR, DESEJOS, AFETOS, CARINHOS
VONTADES E NECESSIDADES
IMPULSOS QUE MOVEM A VIDA!!!